O biquíni ou “bikini” é um traje de banho de duas peças que cobrem o busto e a parte inferior do tronco, surgiu na década de 30, mas que só foi batizado de biquíni em 1946. Seu lançamento ocorreu numa piscina de Paris e foi explosivo assim como os bombardeios atômicos em Atoli de Bikini. Daí o nome.

No Brasil, a primeira vez que uma mulher usa o biquíni é em 1948, quando a modelo alemã Miriam Etz veste o traje de banho no Rio de Janeiro.

De forma breve e resumida, o biquíni atingiu a popularidade em 1960 e se tornou um símbolo pop. No Brasil, com o sucesso da música Garota de Ipanema de Vinícius de Morais, o biquíni junto com Helô Pinheiro tiveram muito êxito e ganharam tons menos conservadores.

Foi um período marcante para a moda de praia e a partir daí os modelos com cintura mais baixa e parte de cima mais estruturados começaram a aparecer.

Como o Brasil é um símbolo de verão e o verão quer dizer calor. É nesse dias quentes o momento perfeito para aproveitar a piscina ou praia, e nada melhor que escolher um biquíni que levante a sua autoestima.

Atualmente, existem inúmeros modelos diferentes. Porém, como escolher o melhor de acordo com o tipo de corpo?

Primeiramente devemos ter em mente que não existe uma regra específica que dite qual biquíni uma mulher deve usar. Cada uma deve achar um para que fique confortável e também que seja bom para a sua autoestima.

Na verdade, o que existe são dicas para cada biótipo e que podem servir para guiar as compras inicialmente se existem dúvidas sobre como escolher um modelo de biquíni. Além disso, alguns truques de styling podem ajudar a disfarçar pontos do corpo que são mais incômodos também.

Por exemplo, mulheres de quadris mais largos e que sejam de biótipo do tipo pêra, maçã e ampulheta e desejam disfarçar esse volume podem escolher calcinhas com laterais mais grossas ou do tipo hot panted e cintura alta.

Já mulheres de seios fartos precisam de um top com estrutura para ter mais conforto e não machucar os ombros. Além de não correr o risco de tê-lo fora do lugar.

Para quem tem pernas mais curtas, pode optar pelas calcinhas cavadas tipo asa delta e causar uma impressão que as pernas são mais longas, além de chamar a atenção para a virilha.

Para mulheres de seios irregulares, existem bojos ajustáveis para usar com o biquíni. Quem deseja criar mais curvas, pode abusar dos modelos strappy ou com recortes estratégicos.

Os tops de formato triangular deixam um aspecto mais natural e ainda valorizam o formato dos seios.

A calcinha tanga é um curinga na moda praia por combinar com vários biótipos. Existem os modelos com laterais mais finas, grossas, de cintura alta e baixa.

Segundo o Sebrae com o desenvolvimento de modelagens e tecnologia de tecidos houve um grande crescimento neste setor. E de acordo com dados divulgados pela ABIT – Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção, ele movimenta U$ 1,9 bilhões por ano e são produzidos 60 milhões de peças.

Portanto quem deseja lucrar com a estação pode apostar na venda de biquínis, chapéus e entre outros produtos que fazem sucesso nesses dias quentes.

A moda praia ainda é um mercado lucrativo no Brasil, então a dica para os iniciantes é apostar na revenda.