Segundo dados do SEBRAE, foram produzidos 778.9 milhões de peças íntimas no Brasil em 2016 e 7.6 milhões de lingeries foram exportadas.

Ainda segundo relatório do mercado feito pela IEMI, 62% das consumidoras pesquisam em sites, revistas, televisão e levam em conta dicas de influenciadores nas redes sociais e do YouTube antes de comprar algo.

A compra online é uma tendência que cresce e é motivada pela facilidade e preço. Já quem compra em loja física leva em consideração qualidade de atendimento, variedade e promoções.

A maioria busca substituir uma peça antiga, para aumentar a autoestima e ter mais variedade em seu closet.

No entanto, segundo estudo da Mordor Intelligence sobre o mercado de lingerie de 2018 mostrou que as preferências dos consumidores estão mudando.

Com maior consciência, dando preferência a qualidade, conforto e estilo ao invés de levar em consideração apenas preços.

Além disso, conforto e conveniência são fatores importantes no atual lifestyle da maioria das mulheres que trabalham fora o dia inteiro.

Curiosidades Lingerie

Durante a década de 20, as lingeries tinham como objetivo achatar os seios e nenhum modelo oferecia sustentação ou criavam um efeito de decote.

Uma das marcas mais antigas de lingerie foi a Chantelle em 1878 e oferecia modelos de corsets mais confortáveis.

O sutiã mais caro do mundo segundo o Guiness World Records valia U$ 12,5 milhões e era da Victoria’s Secret. Batizado de Heavenly Star Bra foi usado em 2001 pela Heidi Klum. Tinha 1.200 safiras e uma esmeralda que valia sozinha U$ 10.6 milhões.

O sutiã Sexy Splendor Fantasy Bra de 2005 usado por Gisele Bundchen teve preço de venda de U$ 12,5 milhões, mas em comparação valia menos que o de 2001.

Além disso, apesar do modelo Red Hot Fantasy Bra ter custado U$ 15 milhões em 2000, não entrou para a lista do Guiness.

Ainda no assunto sutiãs mais caros, em 2006, Susan Rosen trabalhou com Steinmetz Diamonds e criou uma lingerie com diamantes e platina que valia U$ 20 milhões.

Herminie Cadolle inventou o sutiã moderno em 1889. A marca continua na ativa com lojas em Paris com peças disputadas e consumidoras famosas. No entanto, o primeiro sutiã foi patenteado por Mary Phelps Jacob no século 20.

Na França, a palavra lingerie é usada para roupas íntimas masculinas e femininas. Em média, uma mulher veste 6 diferentes tamanhos de sutiã durante a vida toda. Afinal, o tamanho dos seios muda de acordo com a idade e peso sem contar cirurgias plásticas.

O tempo de vida média de um sutiã é de seis meses. Aliás, escolher o tamanho errado pode causar dores na coluna e problemas de saúde.

O sutiã e calcinhas foram criados como parte do movimento que lutava contra os corsets que eram muito restritivos e dolorosos.

Na primeira metade do século 20, as mulheres usavam lingerie por três motivos principais. Para realçar as formas do corpo, por motivos higiênicos e pelos bons costumes.