Assim como acontece com os sutiãs, existe uma variedade em tipos de calcinha e podem ser ideais para diferentes tipos de corpos, propósitos e efeitos atualmente. Conheça os essenciais.

Shorts

A calcinha tem cobertura total dos quadris e parte da coxa. É ideal para usar com saias e vestidos curtos para quem deseja ter mais conforto, discrição ou disfarçar.

Tanga

A calcinha tanga tem formato em T, além de ter viés cavado. A altura fica rente ao osso do quadril e as laterais podem ser finas ou grossas.  É o tipo curinga e fica boa em todos os biotipos.

Biquíni

A calcinha biquíni tem cavas profundas nas pernas, mas a parte traseira tem cobertura maior. É dos modelos mais confortáveis, mas não é indicada para usar com calças justas por marcar.

String

A calcinha string tem as laterais em tiras e parte da frente e traseira tem os mesmos tamanhos, além de ser cintura baixa.

Hot panted

De cintura alta na altura do abdômen, oferece sustentação maior. Ideal para disfarçar o culote ou a barriga.

Fio dental

A calcinha possui a parte traseira totalmente cavada e pode ter laterais finas ou grossas. Não marca na roupa e ideal para usar com calças justas.

Ripple

Esse modelo tem um design cavado e franzido para contornar e valorizar o bumbum. Voltou graças a popularização na moda praia.

Hispter

Esse tipo de calcinha tem as laterais grossas, não é cavada, mas não cobre completamente as coxas.

Breve história das calcinhas

Essas modelagens são as básicas mais encontradas em lojas. No passado, as calcinhas mais usadas eram as pani-legs no século 20. Pareciam calções.

De cintura alta, cobria o quadril, não era cavada e ideal para usar com cinta liga. Aliás, as calcinhas não eram populares nos anos 30, mas na década de 40, o conceito de usar essa peça ficava mais comum.

Os modelos eram grandes e como derivaram dos corsets, cobriam a região das coxas como se fossem bermudas.

Os modelos foram ganhando design sexy nos anos 50 com as pin-ups, mas as mulheres ainda usavam no dia a dia o modelo hipster e mais confortável. Não existia opções de cores.

Os anos 60 foram marcados pelo surgimento da calcinha biquíni e nos anos 70 o fio dental surgiu. As strings vieram na década de 80 com a cultura dos vídeos de aeróbica.

A partir do século 21, a peça íntima ganhou mais sensualidade, tecnologia na fabricação para proporcionar mais conforto e variedade para mais biotipos.

Elas ganharam funcionalidade, versatilidade e muitas opções de cores e tamanhos. Se antes, o algodão dominava, atualmente, existem tecidos sem costura e corte a laser para melhor acabamento.

Nos anos 90, por exemplo, a marca Calvin Klein adicionou status ao inserir nos modelos seu logo no cós. Já nos anos 2000, as calças de cintura baixa, fizeram os modelos tanga e string fazerem sucesso.

Perfil das consumidoras

Segundo pesquisa do IEMI, que faz estudos de mercado, o maior valor de ticket médio das mulheres para comprar moda íntima é de R$ 138 na região Sudeste.

32% afirmaram comprar uma peça nova a cada dois meses e as mais jovens (18 a 34 anos) compravam todos os meses.